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*A INVENÇÃO DO" O"*


Na era da pedra lascada
da língua falada
antes de inventarem a letra
que imitava a lua, as palavras diziam nada
e nada levava a nada (aliás, nem precisava rua).
A frase ficava estática
de maneira majestática
a grandes falas presumíveis
permaneciam indizíveis
- imagens invisíveis
a distâncias invencíveis.
Vivia-se em cavernas mentais numa inércia dramática.
Ir e vir, nem pensar
ninguém mudava de lugar
que dirá de sintática.

Aí inventaram o "O" e foi algo portentoso.
Assombroso, maravilhoso.
Tudo começou a rolar
e a se movimentar.
O homem ganhou "horizontes"
e palavras viraram pontes
e hoje existe a convicção
que sem a sua invenção
não haveria civilizaçao.
Um dia, como o raio inaugural
sobre aquela célula no pantanal
que deu vida a tudo,
veio o acento agudo.
E o homem pôde cantar vitória.
E começou a história.
(Depois ficamos retóricos
e até um pouco gongóricos).

(Veríssimo)


*DICA DAQUI, Ó!*

*NUNCA EXIGIR DOS OUTROS*

Transformar as dúvidas em perguntas, que aos poucos
serão respondidas com naturalidade.
Evitar conclusões precipitadas
e perigos desnecessários.
Pacificar o coração todos os dias.
Utilizar a raiva apenas para criar
novas possibilidades na vida.
Exigir?
Exige de si mesmo.

***Ana Maria Gonçalves***
"Foto acima encontrada na internet.
Foto abaixo, sou eu."

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3 poemas:

Daniel Savio disse...

Até que podemos exigir das pessoas, mas o negocio que não podemos esperar muito...

Fique com Deus, menina Ana Maria.
Um abraço.

Sonia Schmorantz disse...

Ninguém pode exigir nada de ninguém, embora todos os nossos discursos sejam feitos para convencê-las a fazer o que queremos, rsss
beijos

MAGNUN disse...

ANA MARIA,não sei se vc sabe, mais quem inventou o O,inventou com H.
Antigamente, se escrevia HO.
MAGNUN