Na era da pedra lascada
da língua falada
antes de inventarem a letra
que imitava a lua, as palavras diziam nada
e nada levava a nada (aliás, nem precisava rua).
A frase ficava estática
de maneira majestática
a grandes falas presumíveis
permaneciam indizíveis
- imagens invisíveis
a distâncias invencíveis.
Vivia-se em cavernas mentais numa inércia dramática.
Ir e vir, nem pensar
ninguém mudava de lugar
que dirá de sintática.
Aí inventaram o "O" e foi algo portentoso.
Assombroso, maravilhoso.
Tudo começou a rolar
e a se movimentar.
O homem ganhou "horizontes"
e palavras viraram pontes
e hoje existe a convicção
que sem a sua invenção
não haveria civilizaçao.
Um dia, como o raio inaugural
sobre aquela célula no pantanal
que deu vida a tudo,
veio o acento agudo.
E o homem pôde cantar vitória.
E começou a história.
(Depois ficamos retóricos
e até um pouco gongóricos).
(Veríssimo)
*DICA DAQUI, Ó!*
*NUNCA EXIGIR DOS OUTROS*
Transformar as dúvidas em perguntas, que aos poucos
serão respondidas com naturalidade.
Evitar conclusões precipitadas
e perigos desnecessários.
Pacificar o coração todos os dias.
Utilizar a raiva apenas para criar
novas possibilidades na vida.
Exigir?
Exige de si mesmo.
***Ana Maria Gonçalves***
"Foto acima encontrada na internet.
Foto abaixo, sou eu."
*A INVENÇÃO DO" O"*
22:24 |
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3 poemas:
Até que podemos exigir das pessoas, mas o negocio que não podemos esperar muito...
Fique com Deus, menina Ana Maria.
Um abraço.
Ninguém pode exigir nada de ninguém, embora todos os nossos discursos sejam feitos para convencê-las a fazer o que queremos, rsss
beijos
ANA MARIA,não sei se vc sabe, mais quem inventou o O,inventou com H.
Antigamente, se escrevia HO.
MAGNUN
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