Vejo olhos lacrimejantes,
Vejo pensamentos umedecidos,
Vejo sorrisos preguiçosos,
Vejo carícias fracassadas,
Vejo palestras alastradas.
Vejo perigos fumegantes,
Vejo passos palmilhados,
Vejo o branco encardido,
Vejo os segredos revelados,
Vejo mentes pensativas,
Vejo pessoas descrentes,
Vejo sonhos desfeitos;
Vejo a janela cansada
de abrir pela manhã,
e de fechar-se ao deitar.
*Ana Maria Gonçalves*
VEJO
09:16 |
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7 poemas:
Ana
Lamento saber que está a passar por maus momentos... E torço sinceramente para que logo esteja bem melhor!
Continuo apaixonada por um sonho apenas, amiga. Dói tanto que escrever tem sido um desabafo insistente...
Nem sei se um dia voltarei a ter esse sentimento real...
Receio perder a esperança e abandonar o sonho a qualquer momento... Talvez seja essa a etapa seguinte à constatação da realidade...
Enfim... Viver cada dia como posso...
Beijos
Olá Ana Maria, maravilhoso poema, os meus sinceros parabéns...
Um beijo,
Lourenço
por vezes a vida cansa, mas não podemos deixar de a viver
beijinhos
Volte sempre que quiser e sempre visito a Andrea do Flautim também!
:)
Beijo grande.
E eu vejo que te vou enviar um beijinho!
Olá querida Ana Maria,
Parabens pelo seu poema.
Aqui lhe deixo um grande abraço e o desejo de que "a tempestade " passe, e venham tempos de bonança
do coração
Viviana
A vida não nos pode cansar.
Abrir a janela e deixar entrar o sol, para a fechar á noite.
É uma rotina que não nos pode cansar, ao abrir a janela, aproveitamos para espraiar os olhos.
Só se admitem sonhos desfeitos, pois são como os balões, nunca sabemos onde poisam, onde vão, se rebentam ...
Nunca nos podemos prostrar perante a vida!
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